O documentário já foi exibido na Bahia, Pernambuco, Alagoas e Minas Gerais; após sessão no Rio de Janeiro segue para Brasília, Mendoza Argentina e Lagos (Nigéria).

Com sessão gratuita, no dia 4 de outubro, às 19h, na sala Baden Powell, o documentário gravado durante o festival do orixá relacionado à ancestralidade, em Areia Branca, Lauro de Freitas – Bahia, narra parte da história do ilustre sacerdote Àkànó Fásínà Agboolà, o Àràbà (sumo sacerdote) da cidade de Lagos (Nigéria), o qual foi divinizado através do culto tradicional yorùbá após a sua morte (1991).

O chefe da tradicional família religiosa na Bahia, o Oluwo Ifágbaíyin Awolola Agboolà, é quem vai contar essas histórias do seu ancestral espiritual, ao tempo em que abre as portas da sua ẹgbẹ (comunidade religiosa), permitindo que os espectadores acompanhem a preparação e execução de um grande festival dedicado ao orixá Egúngún, através do qual, os antepassados divinizados são prestigiados.

Para a milenar cultura yorùbá, cultuar Egúngún representa a manutenção do respeito aos antepassados ilustres, que são imortalizados e, na ocasião dos festivais anuais, visitam os seus descendentes para lhes proporcionar inúmeras bênçãos, enquanto é celebrado com muita música e dança.

O filme de longa-metragem, produzido em idioma português e legendado em inglês, tem como contexto, o festival realizado em março deste ano, ocasião na qual, em celebração aos 62 anos de iniciação do Oluwo Ifágbaíyin, 300 baianos(as) foram iniciados(as) no culto de Egúngún, sem custo algum. Fato que estabeleceu um marco histórico para a religião de orixá no Brasil, e que segue registrado na obra audiovisual.

Após estrear no dia 8 de julho, no Cine Glauber Rocha, em Salvador, o filme já foi exibido nos estados de Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Minas Gerais, e ainda será apresentado em Mendoza (Argentina) e Lagos (Nigéria), cidade onde o notável Oloye Àràbà Àkànó Fásínà Agboolà residia e seus descendentes residem até os dias atuais.

Com produção executiva do sacerdote, teólogo e escritor Ifágbaíyin Agboolà (Gilmar Xavier de Oliveira), o longa-metragem tem direção, cinematografia, edição e montagem feitas pelo artista visual e cineasta baiano, Gilucci Augusto.

Para a exibição no Rio de Janeiro foi lançada a música instrumental “Mistérios da África”, composição e arranjo do Músico e Babalorixá, Mário G. Tenorio Cavalcanti, estrelada pelo renomado compositor e oboísta americano-brasileiro, Harold Emert.

A ação tem apoio cultural da prefeitura municipal do Rio de Janeiro, através da secretaria de Cultura, a entrada é gratuita (reserva através do whatsapp: (21) 98082-1415).

O filme tem 103 minutos de duração, classificação indicativa livre para todos os públicos, áudio original português e terá sessão única.

Serviço:

 

O que: Exibição do filme documentário “Egúngún: a sabedoria ancestral da família Agboola”.

Quando: 04 de outubro, às 19h.

Onde: Sala Baden Powell (Av. Nossa Sra. de Copacabana, 360 – Copacabana, Rio de Janeiro).

Entrada: Gratuita, mediante reserva pelo (21) 98082-1415.

 

Informações à imprensa:

Joedvan Teixeira Alves (Assessor de comunicação)

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