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Oluwo Ifágbaíyin

Quem é Ifágbaíyin Awolola Agboolà

Oluwo Ifágbaíyin e sua Iya apetebi, a Iyanifa Ifakemi Ewaosun Anike Awolola Agboola

Oluwo Ifágbaíyin Awolola Agboolà (Gilmar Xavier de Oliveira) é escritor, teólogo, pesquisador e um experientíssimo sacerdote da religião tradicional yorubá. Natural de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, é o líder espiritual da família Ajobi Agboolà e tem grandes contribuições para a manutenção e salvaguarda da cultura de òrìsà no Brasil, na Argentina, na Venezuela, no Uruguai, na Colômbia e no Chile.

Iniciado na religião de òrìsà ainda criança, vem dedicando sua vida a difundir os saberes ancestrais. Em 2018 criou a Escola Superior de Ifá – ESI, instituição de ensino da filosofia e teologia yorùbá, sem fins lucrativos, a qual detém o maior acervo de conteúdo desse gênero, com acesso totalmente gratuito.

Socialmente engajado pelos direitos civis das religiões de matriz africana, participou da criação da Federação de Cultos Afro Brasileiro (RS – 1981); foi assessor de imprensa da Federação das Religiões Afro-Brasileiras – Afrobras a convite do residente (1982); em 2012 deu início a um trabalho de intercâmbio étnico religioso Brasil-Nigéria trazendo membros do alto sacerdócio da renomada família Agboolà para o Brasil, com ações importantes nos anos 2013, 2014, 2016 e 2019, ano em que trouxe à Bahia a princesa da família real de Osogbo, a Iyalorisa Oladunni Osunbunmi Keshinro; em 2023 organizou o festival para o orisa Egúgún, no qual iniciou, a custo zero, 300 cidadãos baianos, dentre muitas outras ações.

 

Atendimento presencial na Bahia - Sede da Egbe Ifá Ajobi Agboolà

Ponto de referência

Escola Municipal de Capiarara

Ponto de ônibus mais próximo

Em frente ao Supermercado Vôo Livre

Google Maps

* Projeto Cem idosos

Release do Olúwo Ifágbaíyin Awolola Agboolà

Década 1980

  • O Bàbàláwo Ifágbaíyin Agboolà nasceu em 1956;
  • Ingressou na religião dos Òrìsá no dia 28 de Outubro de 1960, juntamente com seu pai;
  • 1969 – Foi submetido a uma série de iniciações em Òrìsá, na cidade de Viamão (RS), dentro dos princípios dos rituais afro-brasileiros;
  • 1981 – Participa da criação da Federação de cultos afro brasileiro no estado do Rio Grande do Sul;
  • 1982 – Inicia seus estudos sobre o idioma Yorubá. No inicio da década de oitenta foi convidado pelo presidente da Afrobras (Federação das
    Religiões Afro-Brasileiras) a fazer parte desta Federação, como assessor de imprensa;
  • 1983 – Fundou o Centro Africano 13 de Junho em Porto Alegre (RS), e seguindo o exemplo de seu então sacerdote, Romário de Osalá, começa a atender crianças gratuitamente;
  • 1984 – Inicia um trabalho voltado à iniciação de crianças no culto de Òrìsà;
  • 1985 – Altera o nome da instituição para Centro Cultural Onisegun e é convidado pelo Deputado Moab Caldas para auxiliar nas articulações religiosas em seu estado;
  • 1986 – Começa a divulgação do culto ao Òrìsá na Argentina;
  • 1987 – Começa a divulgação do culto ao Òrìsá no Uruguai, Colômbia, Venezuela e Chile.

Década 1990

  • 1992, 1993, 1994 e 1995 – É escolhido o sacerdote do ano no estado no Paraná, no qual foi homenageado por suas iniciativas. No começo dos anos noventa, com a morte de seu Babalorisa (Romario de Osala), Ifagbaiyin inicia uma trajetória diferente, no Estado do Paraná, buscando apoio politico para suas ideias;
  • 1992 – É convidado a fazer parte do INABRA (Instituto Nacional do Negro), e começou um trabalho, viajando a Brasília, sendo recebido pelo Presidente da Fundação Palmares;
  • 1992 – Ifagbaiyin conheceu a Ìyálóòrìsà Edelzuita de Osala (Gantois), a qual já fazia um belo trabalho divulgando nossa religião, e foi, por ela, convidado a fazer parte do INAEOSSTECAB (Instituto Nacional e Sacerdotal da Tradição e Cultura Afro-Brasileira) fundado em 22 de Outubro de 1989, como Coordenador no Estado do Paraná. Tendo como exemplo o trabalho da Ìyálóòrìsà Idelzuita, começa um trabalho em nível nacional;
  • 1993 – Em companhia do diretor da Fundação Palmares, Walter Gualberto, se reúne com lideranças de vários seguimentos em Brasília numa tentativa de criar o Sindicato dos Sacerdotes Afro-Brasileiros. Ainda no começo da década de noventa, foi recebido pelo Ministro Jerônimo Moscardo (Da Cultura) e pelo Ministro Mauricio Correa (Da Justiça), quando em visita a Brasília, numa tentativa de criar o primeiro Sindicato de Sacerdotes Afro-Brasileiro;
  • 1993 – Participa da criação do OSPRA – Órgão Superior para Religião no Estado do Rio de Janeiro;
  • 1994 – Se reuni com representantes do Governo da Nigéria para criar um projeto, cujo objetivo era trazer professores da língua Yorubá para as casas de Òrìsà no Brasil;
  • 1996 – É iniciado em Ifá pelo Babalawo Rafael Zamora Dias no Estado do Rio de Janeiro;
  • 1997 – Começa seus estudos sobre Ifá segundo a Religião Tradicional Yorubá com o Awo Ifá Adeleke Ajiyobiojo. Após conhecer a Religião Tradicional Yorubá, ele se depara com uma realidade que desconhecia: o custo de uma iniciação, nesse período, era muito alto, o que, muitas vezes, inviabilizava os rituais. Com dois filhos pequenos, Ifagbaiyin foi obrigado a adiar, por alguns anos, os rituais de iniciação necessários para sua formação em razão dos altos custos para uma viagem à Nigéria. Esse fato, bem mais tarde, o motivou a criar o projeto Ifá É Para Todos. Mesmo assim, Ifagbaiyin manteve seu objetivo, sonhando com o dia que tornaria o culto ao Òrìsà diferente, o que facilitaria a divulgação de nossa religião e, assim sendo, baixando os custos das iniciações.

Primeira década dos anos 2000

  • 2000 – Muda o Centro Cultural Onisegun para Santa Catarina;
  • 2003 – Participa dos debates para a criação do feriado Dia Nacional da Consciência Negra em Brasília, o qual foi instituído, em âmbito nacional, mediante a lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011, sendo considerado feriado em cerca de mil cidades em todo o país e nos estados de Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso e Rio de Janeiro através de decretos estaduais;
  • 2008 – É eleito Presidente do Conselho de Segurança no Estado de Santa Catarina, criando varias ações direcionadas a beneficiar a infância e a juventude naquele Estado;
  • 2010 – Ifagbaiyin cria a Comunidade IFÁ, na antiga rede social Orkut, e se torna o Sacerdote de Òrìsà com o maior número de contatos na história do Orkut, criando informativos sobre Ifá e Òrìsà;

Segunda década dos anos 2000

  • 2011 – É consagrado Babalawo pelo Oluwo Oyeniyi Awolola Agboola em São Paulo;
  • 2011 – Viaja para a Nigéria para concluir suas iniciações;
  • 2011 – De volta ao Brasil começa divulgar o trabalho do falecido Araba da cidade de Lagos
    (Akano Fasina Agboola);
  • Em 14 de fevereiro de 2012, enquanto viajava com sua Iyapetebi (Iyanifa Ifakemi Fasina Agboola) de São Paulo para Porto Alegre, têm a ideia de criar o projeto IFÁ É PARA TODOS, dando continuidade a um trabalho de atendimento gratuito a crianças, algo que já fazia parte do
    Centro Cultural Onisegun que, em 2011, passa a se chamar Ile Ifá Ogbe Bara;
  • 2012 – Dá início a um trabalho de intercambio com membros da família Agboola na Nigéria e trás sacerdotes de sua família para o Brasil;
  • 2013 – Trás ao Brasil o Araba Awodiran Agboola e inicia uma nova fase do projeto, fazendo divulgação da Religião Tradicional Yorubá na imprensa Brasileira;
  • 2014 – Trás o Araba Awodiran Agboola ao Brasil, pela segunda vez, e assume um compromisso de divulgar o trabalho literário da família;
  • 2014 – Recebe Oye de Apena Ogboni, na cidade de São Paulo, do Babalawo Oyeyefa Kolawole Agboola, por orientação do Araba Awodiran Agboola e de seu Oluwo Oyeniyi Awolola Agboola;
  • 2014 – Recebe o Oye de Alaagba no culto de Egungun na cidade de São Paulo do Babalawo Fatokun Alamu Agboola, por orientação do Araba Awodiran Agboola e de seu Oluwo Oyeniyi Awolola Agboola;
  • 2015 – Transfere a sede do Ile Ifá Agboola para a Bahia;
  • 2016- Em incentivo ao intercambio religioso na capital Paulista conta com a presença do Àràbà Awodiran Agboola em iniciações;
  • 2016 – Viaja para o Uruguai para divulgar o projeto Ifá para todos;
  • 2016 – Em 25 de maio amplia o projeto Ifá é para todos, levando o projeto para outros países;
  • 2016 – Recebe o apoio do conselho internacional de Ifá ao projeto Ifá é para todos;
  • 2016 – Recebe o apoio dos Arabas das famílias mais conhecidas do território yoruba ao projeto;
  • 2016 – Amplia o projeto Ifá é para todos para todo o território nacional;
  • 2016- Atinge o número de duas mil iniciações com o Projeto Ifá é para Todos;
  • 2016- Inicia o projeto Ifá é para todos em cinco países;
  • 2016 – Lança o dia internacional da criança no Ifá (20 de agosto), com o apoio dos Àràbàs das mais conhecidas famílias do Ifá do território Yoruba;
  • 2016 – Em incentivo ao intercambio religioso trás, a Bahia o Oluwo Oyeniyi Awolola Agboola;
  • 2016 – Em incentivo ao intercambio religioso trás, a Bahia o Àràbà Awodiran Agboola;
  • 2017- Cria o projeto Ifá nacional, (PAIN);
  • 2017- Viaja para a Argentina para divulgar o projeto Ifá é para todos;
  • 2017- Cria o Movimento de apoio aos Bàbáláwos e Bàbálóòrìşas brasileiros MABBB;
  • 2017- Realiza O primeiro Encontro Nacional de Umbanda, Ifá e Candomblé na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo;
  • 2017- Participa da criação do Conselho Brasileiro de Ifá;
  • 2017 – Em incentivo ao intercambio religioso trás, a Bahia o Oluwo Oyeniyi Awolola Agboola;
  • 2017- Assume a presidência do Conselho Brasileiro de Ifá;
  • 2018- Cria a Escola Superior de Ifá;
  • 2019- É reeleito presidente do Conselho Brasileiro de Ifá;
  • 2019 – Em incentivo ao intercambio religioso trás, a Bahia o Oluwo Oyeniyi Awolola Agboola;
  • 2019 – Realiza pelo quinto ano seguido em território brasileiro a comemoração do Isese Day com ampla divulgação;
  • 2019 – Em incentivo ao intercambio religioso trás, a Bahia a Princesa da família real de Osogbo a Iyalorisa  Oladunni Osunbunmi Keshinro;

Terceira década dos anos 2000

  • 2020 – Teologia na Faculdade Estácio de Sá;
  • 2020 – Cria o Canal do Telegram do Oluwo Ifagbaiyin (o maior arquivo de áudios sobre Òrìṣà da América Latina com mais de 3000 arquivos;
  • 2021 – Amplia na Bahia a sede da Escola Superior de Ifá;
  • 2021 – Cria o Projeto Cem idosos;
  • 2021 – Começa as atividades do Instituto de Filosofia e teologia Yoruba Ifá é para todos;
  • 2022 – Da início a cursos presenciais no Instituto de Filosofia e teologia yoruba Ifá é para todos;
  • 2022 – Amplia o trabalho social no Instituto de Filosofia e teologia yoruba Ifá é para todos levando o Projeto Cem Idosos para outros estados no Brasil;
  • 2022 – Da início ao Projeto na cidade de Mendoza na Argentina;
  • 2023 – Lança o filme: Egungun – A sabedoria ancestral da família Agboola;